Mensagem do dia:

Mensagem do dia:
Como me agradar? Basta mandar um convite para churrasco!

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Handebol – história e elementos de formação

A criação do handebol não tem um criador preciso, mas há registros de sua pratica em vários momentos da história. Como exemplo disso, temos o jogo urânia, praticado na Grécia antiga e citado por Homero na Odisseia. No império romano, também havia um jogo parecido, chamado de hasparton. E na Idade Média também há relatos de jogos parecidos.

Mais recentemente, há registros de um jogo denominado haddbold criado na Dinamarca em 1848. Também registra-se o Sallon, praticado no Uruguai, mas o fato é que o handebol praticado hoje em dia deriva do Raftball, criando em 1912 pelo alemão Hirschmann. 

No período da primeira grande guerra, de 1915 a 1918, criou-se o Torball, jogo decisivo para o desenvolvimento do handebol. O Torball era praticado por operárias que tinham perdido seus maridos para a guerra.

Em 1919, o torball foi reformulado pelo alemão Karl Shelenz, passando a incluir também homens e com um novo nome: Handball. Karl Shelenz era educador físico, o que contribuiu para que o esporte novo fosse rapidamente difundido em países como Áustria, Suécia, Dinamarca e Checoslováquia.

As regras do esporte eram promulgadas pela Federação Alemã de Ginástica até 1927, quando foi criada a Federação Internacional de Handebol. Ele foi introduzido nos jogos olímpicos em 1936, na cidade de Berlim. No Brasil, a primeira partida data de 1930.

O primeiro campeonato mundial de handebol foi disputado na Alemanha em 1932. Em 1939, a sede da Federação Internacional de handebol foi transferida para Copenhague, em virtude da segunda guerra mundial. 

Uma curiosidade é que até 1966 eram realizados campeonatos de handebol de campo e de quadra. Porém, o clima europeu desmotivava a prática no campo, passando a ser somente realizado na quadra.

Desde 1972 no masculino e 1976 no feminino, o handebol vem realizando seus campeonatos mundiais e jogos olímpicos a cada quatro anos. No brasil, as primeiras partidas oficiais são de 1940, promovidas pela Federação paulista.

Handebol no Brasil

O handebol ficou restrito ao estado de São Paulo até 1960, quando foi apresentado a vários professores em um curso ministrados pelo professor Augusto Listello. A partir disso, o handebol rapidamente se espalhou por todo o Brasil e em 1971 foi declarado como um dos jogos estudantis e universitários brasileiros.

O primeiro campeonato nacional de handebol surgiu na cidade de Niterói, voltado para o público juvenil; os adultos tiveram seu primeiro campeonato no ano seguinte. A primeira taça Brasil ocorreu em 1980, na cidade de São Paulo.


Desde os jogos pan-americanos de 1999, o Brasil vem ganhando medalhas tanto no feminino quanto no masculino; em 2007, ambos ganharam a medalha de ouro e em 2011 foi a vez feminino ganhar o ouro e o masculino a prata. Atualmente, o handebol é muito praticado pela comunidade estudantil e tem jogos transmitidos para todo o Brasil pela ESPN-Brasil.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Os fundamentos do Handebol

Por fundamentos queremos dizer os movimentos técnicos do handebol, ou seja, os gestos realizados de acordo com orientação prévia e que possuem uma forma correta de execução. A seguir, analisaremos cada um deles.

Empunhadura

A empunhadura é a forma corretar de se segurar uma bola no handebol. Consistem em segurar a bola com os cindo dedos, de maneira firme, com a palma da mão um pouco côncava. O dedo polegar o mínimo são os mais importantes durante a empunhadura.

Recepção

É o recebimento da bola, que pode ser realizado com uma das mãos ou com ambas. Pode ser alta, médio ou baixa. A recepção é consequência direta dos passes, que somente são realizados com a presença de dois atletas. Os passes recebem diferenciações, que serão mostradas a seguir.

Passes

  • ·         Passe acima do ombro: para frente ou oblíquo, divididos em retificado e bombeado (peito). Passe em pronação: para o lado e para trás.
  • ·         Passe atrás da cabeça e passe atrás do corpo: ambos podem ser em lateral ou diagonal.
  • ·         Passe para trás: é realizado na altura da cabeça e precisa da extensão do punho. Passe quicado: ocorre quando a bola toca no solo uma vez antes de chegar às mãos do receptor.

Nem todos os passes estão incluídos na literatura especifica. O passe de ombro, por exemplo, não tinha distinção entre retificado e de peito (bombeado).

Arremesso

O arremesso é sempre realizado em direção ao gol. Os cotovelos ficam acima da linha do ombro e a bola é lançada com um movimento do úmero. Recebe algumas classificações diferentes, a saber:
  • ·         Com apoio e em suspensão: no primeiro, um dos pés do arremessador está em contato com o solo; no segundo, nenhum pé entra em contato.
  • ·         Com queda e com rolamento: o arremesso com queda significa que logo após o arremesso o jogador realiza uma queda ao solo; no arremesso com rolamento, também ocorre uma queda, mas o jogador faz um rolamento no chão.

Drible

É nada mais que o quique da bola no solo com uma das mãos. No ritmo trifásico, o quique é executado após três passadas. Mais passadas sem tocar a bola no solo configuram uma falta.

Há também o duplo ritmo trifásico, ou a dupla passada, que é o toque da bola no chão entre dois conjuntos de três passadas. Atenção para não confundir o drible com a finta, que nada mais significa do que estratégias para enganar o adversário.

Finta


As mais comuns e permitidas pela regra são: mudança de direção, giro de braço, giro de corpo e dois tempos ou quebra de ritmo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Metodologia do Handebol

Posicionamento dos goleiros

O goleiro é a segurança da equipe de handebol não apenas pelas defesas, mas também porque ele atua como orientador da própria equipe e é peça chave na reposição de bola e contra-ataques.

O bom goleiro traz segurança para seu próprio time e preocupação para o time adversário, principalmente para os atacantes.

Além disso, um bom goleiro se dedica aos treinos e jogos com afinco maior que todos, tem coragem, dinamismo e é detalhista. Recupera-se rapidamente de uma bolada e consegue ligar um contra-ataque eficientemente.

Outras características: agilidade, flexibilidade, força, velocidade de reação, coordenação motora, etc.

Taticamente, o goleiro tem de ser capaz de lidar com situações de emergência, saber como enganar os atacantes adversários, usar com sabedoria o sistema de defesa da sua equipe e lançar mão de estratégias diferentes para cada tipo de arremessador.

São 4 as principais posições a serem trabalhadas com goleiros: defesa alta, defesa baixa, defesa de braço e perna, defesa em X e a reposição/ligação.

Elementos e condições para o aprendizado do handebol

Todas as modalidades esportivas têm como pré-requisito as seguintes condições: habilidades motoras, relações sociais e condições psicológico-psíquicas.

Com o handebol não é diferente. Entre as principais características psicológicas necessárias para a prática da modalidade, destacamos: determinação, perseverança, garra e sacrifício.

Já com base no relacionamento social, o handebol exige que o atleta seja companheiro, realize trocas de vivencias e experiências e que seja próximo dos outros atletas e da torcida.

Por fim, as qualidades físicas e motoras necessárias são: resistência, força, ritmo, descontração, equilíbrio, coordenação, entre outras.

Vejamos agora, detalhadamente, cada habilidade motora exigida na prática do handebol:
  • ·         Capacidade de deslocamento (andar, correr, saltar, rolar) em todas as direções;
  • ·         Capacidade de pegada e soltura com ambas as mãos;
  • ·         Capacidade de arremesso ou força;
  • ·         Capacidade de adaptação e reposicionamento postural.

Classificação das qualidades físicas

  1.   Força: é a habilidade muscular de produzir tensão e vencer resistência, seja para empurrar, tracionar, etc. Existem três tipos diferentes de força, e a primeira delas é a força isotônica, ou dinâmica. Esse tipo de força ocorre apenas quando houver movimento, seja horizontal ou vertical.Os outros dois tipos de força são a isomérica e a explosiva. A força isomérica também é chamada de força estática e tem a ver com a força realizada sem movimento, seja suportando algum peso ou qualquer outro tipo de pressão. Já a força explosiva (potência) é aquele gasto máximo de energia em um ato explosivo. Potência = força dinâmica X velocidade.
  2. Flexibilidade: reflete a amplitude dos movimentos e é muito dependente da elasticidade muscular (grau de estiramento dos músculos envolvidos) e da mobilidade articular, que varia de acordo com o tipo de articulação envolvida.Uma alta flexibilidade permite maior extensão dos movimentos, diferentemente da resistência, que se refere à capacidade de suportar o movimento por um período maior de tempo.
  3.   Resistência: pode ser anaeróbica ou aeróbica. A resistência aeróbica se refere a exercício de curta ou moderada intensidade, no qual a capacidade de absorção de O2 é equilibrada com o consumo. Já na resistência anaeróbica, o consumo de O2 é maior do que a absorção, o que ocorre em exercícios de grande intensidade.Além desses dois tipos, existe ainda a resistência muscular localizada, que se refere à resistência especifica de um determinado grupo muscular num exercício único, repetido diversas vezes. De maneira geral, a resistência é a capacidade de realizar exercícios com baixos recursos de energia e por um longo período de tempo.
  4. Velocidade: é capacidade de execução de movimentos em um período de curto breve e com intensidade máxima. Quando ocorre a movimentação de um lugar para outro, chama-se velocidade de deslocamento.Além da velocidade de deslocamento, temos também a velocidade de reação, que corresponde a capacidade de responder a um determinado estímulo, e a velocidade de membros, que é a velocidade de movimentação de um ou outro membro em separado.
  5. Equilíbrio: é capacidade de se manter em posição ante a força da gravidade. Temos o equilíbrio estático, dinâmico e recuperado; o equilíbrio estático acontece quando o corpo não está em movimento.O equilíbrio dinâmico ocorre quando o corpo entra em movimento. E o recuperado quando ele termina em movimento e entra no repouso.
  6.  Coordenação: é uma habilidade muito importante na educação física. Consiste em realizar movimento complexos com o menor esforço possível. A coordenação pode ser sempre melhorada com a realização de trabalhos repetitivos, numa atuação em conjunto do sistema nervoso com o muscular.
  7. Agilidade e Ritmo: a agilidade é a habilidade de mover o corpo no espaço, ou um determinado membro. Pode ser melhorada com o treino. Já o ritmo corresponde a uma organização dos movimentos, de forma equilibrada e harmônica.
  8. Descontração: capacidade neuromuscular de recuperar-se da tensão na musculatura esquelética. A descontração total é a capacidade de recuperar todos os músculos após um exercício.Há também a descontração diferencial, que corresponde à capacidade de relaxar os músculos que não são necessários em um determinado exercício.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Atividades - Escolas Gímnicas - Alemanha

Escola Gímnica Alemã

Descrição das atividades elaboradas para uma aula baseada no ensino da escola gímnica alemã

A escola gímnica alemã sempre priorizou muito a postura e preparação do corpo para a luta e defesa pela nação e pátria. Seus movimentos foram muito baseados nas ciências biológicas, pois tinham o objetivo de alcançar a prática perfeita da atividade em consonância com o desempenho total do aluno.

Com base nesses princípios, elaboramos sum roteiro de atividades que visa demonstrar como funcionava a escola gímnica alemã na prática. Dividimos os exercícios em atividades individuais, 
atividades coletivas e atividades femininas em separado, tal como era na escola alemã.

Roteiro de atividades:

  •     Atividades individuais: exercitar os membros superiores com polichinelos. Também serão trabalhadas a musculatura cervical com exercícios de pescoço e os músculos dos membros inferiores, com agachamentos.
  •          Exercícios coletivos: 1º exercício coletivo: um participante se abaixa e outro fica em pé de pernas abertas a sua frente. Revezando a cada ciclo, um terceiro participante deve pular por cima do que está abaixado, passar por debaixo do que está em pé e carregar um outro membro nas costas até a frente do que está agachado. O que estava sendo carregado é o próximo a fazer o exercício e quem estava carregando ocupa o lugar do que estava abaixado; segue assim sucessivamente até que todos tenham completado a atividade.2°exercicio coletivo: todos os participantes devem ficar em posição de flexão (prancha), do lado um do outro. Um membro irá pular todos os demais, que não podem se mexer. Assim que esse que estiver pulando terminar, ele se posiciona ao lado do último na mesma posição de flexão de braço e o primeiro começa a pular todos os outros. Assim que todos tiverem pulado, o exercício é encerrado.
  • Ginástica feminina: a ginástica alemã não via com bons olhos a participação feminina nos exercícios rudes e intensos dos homens. Por isso, havia um plano gímnico especial dedicado apenas às mulheres. Os exercícios que preparamos têm o mesmo foco da escola gímnica feminina alemã, ou seja, ressaltar a beleza e delicadeza das mulheres com movimentos harmônicos e não muitos intensos. A ginástica alemã também estava mais voltada para desenvolvimento dos membros inferiores femininos, em razão do parto.Devido a isso, vamos executar movimentos de salto, equilíbrio, flexibilidade e postura.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Civilização Inca


A civilização Inca desenvolveu-se nas regiões que hoje correspondem a partes do Peru, do Equador, da Bolívia e do norte do Chile, alcançando seu período de maior esplendor por volta do século XV. O império Inca, com capital na cidade de Cuzco, chegou a ter uma população de 20 milhões de habitantes, governada por um imperador considerando um deus, o filho do Sol (o Inca). Para governar, o imperador contava com chefes militares, governadores de províncias, sacerdotes e muitos funcionários.

A economia dos incas baseava-se no cultivo de milho, batata e tabaco. Desenvolveram a tecelagem, a cerâmica, a metalurgia do bronze e do cobre; sabiam trabalhar metais preciosos, como ouro e a prata, e utilizavam a lhama como animal de carga. Construíram palácios, templos, estradas pavimentadas, aquedutos e canais de irrigação. Não desenvolveram um sistema de escrita, mas sabiam registrar números e acontecimentos por meio dos quipos[1].

A conquista do império Inca foi iniciada a partir de 1531, por Francisco Pizarro. Em 1533, Pizarro conseguiu invadir a capital inca, desestabilizando todo o império.

Fonte: Almanaque Abril




[1] Quipos – cordões coloridos nos quais davam nós como forma de registro de informações.