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terça-feira, 4 de agosto de 2015

Filosofia Moderna 1 - Rousseau

Os posts da seção Filosofia Moderna destinam-se a complementar os estudos sobre a matéria para estudantes do Ensino Médio e alguns cursos que tenham Filosofia Básica em sua grande curricular.

O presente artigo tem a finalidade de aprofundar os conhecimentos acerca de um dos mais importantes pensadores do período moderno. Antes de falarmos de Rousseau, porém, vamos recapitular um pouco sobre o racionalismo e o empirismo. O racionalismo, que teve René Descartes como seu maior expoente, prega que o ponto de partida conhecimento é o sujeito pensante. Já o empirismo nega tal afirmação e a existência de ideia inatas.

De acordo com o empirismo, o conhecimento depende da experiência sensível, e provem de duas fontes: a percepção do mundo exterior e o exame interno de nossa consciência.

Jean Jacques Rousseau nasceu em Genebra, Suíça, em 1712. Transferiu-se para a França em 1742, local de grande parte de suas obras, entre elas o famoso contrato social.

No contrato social, Rousseau afirma alguns preceitos para que o a população de uma nação viva com equidade e justiça. Entre esses preceitos, ele afirma que um soberano deve conduzir sua nação de acordo com a vontade geral do seu povo. Uma outra obra importante de Rousseau e que trata de tema parecido se chama O discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens.

Neste, Rousseau fala sobre a diferença entre a vida natural e a vida artificial. Para ele, a educação tanto pode ensinar valores corretos para o homem como também pode corrompe-lo. Por último, Rousseau acredita que a civilização é responsável por tornar a vida artificial, pois ela exerce pressão sobre a mente do indivíduo desde o seu nascimento.

Entre os ensinamentos de Rousseau, é constante o enfoque na educação, que tanto pode moldar o homem para o bem como para o mau. De acordo com o que acreditava, a natureza e a experiência seriam responsáveis por educar os sentidos e o comportamento, enquanto que a educação formaria a mente.

Em seu estado natural, o homem nasce livre. Dentro da sociedade, ele se acorrentado a normas, leis e valores morais. A filosofia tem a função de libertar o homem dessas correntes e trazer o homem de volta ao seu estado natural.

Rousseau desacreditava tanto na civilização que a história da humanidade não como uma evolução, mas sim como uma degeneração. Para ele a única vantagem de viver em sociedade é a possibilidade de unir as forças individuais.

Voltando na obra o contrato social, nela encontramos preceitos que garantem ao homem a liberdade, o respeito a igualdade ás normas estabelecidas. Entre tais preceitos, está a reciprocidade, que deve ser a base de uma sociedade. Também afirma a impessoalidade que deve ter as normas do contrato.
Rousseau também discute um pouco sobre os direitos naturais e os direitos civis. Para ele, o direito natural é constantemente sufocado pela artificialidade da sociedade ao longo da história.
Direito natural representa tudo aquilo que é permitido ao homem de acordo com a natureza e que em razão disso é válido em qualquer lugar.

Já o direito civil existe para regular as relações entre indivíduos que estão em situações de equilíbrio.
O direito é criado para permitir mais justiça nas relações entre as pessoas. E sua obediência somente se dá se for fundada na igualdade e respeito entre os pares.

A solidão bucólica é a causa da corrupção para Rousseau. Ele também acreditava que um Estado maior e mais eficiente terá uma população mais eficiente também.

A aplicação da lei e da justiça dependem primordialmente da participação popular. Também é com a participação popular que se evita o excesso de soberania do Estado. Finalmente, devemos saber que toda injustiça decorre da tentativa de falsear a justiça.


Poder


O poder é representado pelo direito de mandar ou agir. Também pode ser entendido como a capacidade, possibilidade ou autoridade de para fazer algo ou mandar, que impera mesmo sem a vontade de ambas as partes.

Resumindo, o poder é exercido sobre pessoas subordinadas e consiste em impor a vontade própria sobre os demais.

Poder e autoridade são conceitos diferentes e não devem ser confundidos. Enquanto o poder obriga a pessoas a agirem por dever, a autoridade influencia os outros a agirem espontaneamente.

O Estado é a organização que mais concentra poder atualmente. O poder dos Estado é dividido em três categorias: poder executivo, legislativo e judiciário.

Historicamente, o poder sempre esteve presente na humanidade, com variações ao longo do tempo. As formas de poder de antigamente são distintas das atuais.

Os agrupamentos sociais mais primitivos tinham seu poder baseado na força e na experiência. Já o poder das civilizações antigas até as atuais tem seu poder baseado na economia, ciência, religião ou família dominante.

Algumas das principais formas de poder encontradas atualmente: poder político, social, econômico e religioso. A seguir vamos estudar cada um deles detalhadamente.

O poder político é o poder do Estado. Conforme já foi dito, divide-se em três esferas e poder visar os interesses de todos ou de alguém particular que está no comando.

O poder político pode se manifestar de forma violenta, através de guerras, revoluções ou golpes de estado; ou de forma pacifica, por eleições ou plebiscitos. A forma violenta é característica de sociedade mais primitivas, atualmente há uma predominância pela democracia e sua forma pacífica de poder.

O Estado pode exercer diferentes gêneros de poder. O poder não dominante é um desses gêneros, e está presente em sociedade que não tem um estado consolidado. Por não ser coercitivo, esse poder não tem muito afirmação e rapidamente se desmancha.

O poder dominante é o mais utilizado nas nações. Caracteriza-se por ser imperativo e exclusivo, sem concorrentes. Utiliza-se de violência e é encontrado no poder político e no poder jurídico.
O poder social tem a função de controlar e conduzir as sociedades. Sua prerrogativa é de que é necessário, pois toda a sociedade pode ser comprometida com a imposição de interesses particulares sobre os interesses públicos.

O poder social só é exercido de maneira justa quando reconhece o interesse coletivo. Para Marx, o poder social atinge os resultados pretendidos quando está de acordo com as leis da sociedade.
Aliás, Karl Marx era um sociólogo alemão que publicou teorias importantes a respeito das formas de poder na sociedade.

O poder econômico se refere à capacidade de influenciar outras empresas ou nações a agirem conforme vontade própria através de especulação financeira. Está ligado a outras formas de poder, como o político.

Não é apenas o poder econômico que está ligado ao poder político. Historicamente também notamos a correlação poder e política em diversos momentos, como na Alemanha de Adolf Hitler e ou no poder religioso, como o vaticano e a igreja católica.

Através do IDH, índice de desenvolvimento econômico, é possível perceber que as nações com melhores qualidades de vida são as nações com maior poder econômico.

Empresas multinacionais são os maiores exemplos de poderio econômico. Uma empresa como o Wall Mart possui poder econômico maior que um país como o Brasil.

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