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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A história da educação física - parte II

A atividade física no século da luzes


A aplicação racional da educação física foi maior nos séculos XVI, XVII e XVIII, com destaque para alguns teóricos:

·         Francis Bacon (1561-1626): afirmou que a atividade física era capaz de corrigir qualquer tendência do homem para o mau. Dizia ainda que a educação física era capaz de melhorar a saúde e até curar algumas doenças.

·         Giovanni Comenio (1592-1670): sacerdote autor de Escola Materna, no qual pregava a necessidade de iniciar a educação nos primeiros anos de vida. Ressaltou a importância da atividade física na compostura hormonal, indicando ainda que devia haver um horário para educação física na escolástica.

·         John Locke (1632-1704): representante do empirismo que acreditava na relação entre educação física e psíquica. Locke acreditava que a educação física era uma atividade recreativa que ajudava no desenvolvimento mental.

·         Claude Fleury (1640-1723): foi tutor de muitos príncipes. Afirmava a importância do cuidado corpóreo no processo educativo. Entre tais cuidados ele citava a pratica de exercícios físicos, recomendando corridas, natação, esgrima, etc.

·         François Fenelon (1651-1715): foi arcebispo e preceptor. Ocupou-se da educação da mulher e da criança, afirmando que a educação domestica deveria prevalecer sobre a educação convencional.

O século das luzes


Os países europeus desenvolveram-se no século XVIII, como prova a exploração colonial, a realização de novos empreendimentos, etc. Esse período ficou marcado pela ascensão da burguesia na França e Inglaterra e do absolutismo iluminado na Áustria e Rússia.

Todas essas mudanças político-econômicas promoveram um clima de animação filosófica e cientifica, que resultara no Iluminismo. O iluminismo é uma filosofia que crê na possibilidade de melhora do homem e na busca da verdade pelo exercício racional.

O iluminismo surgiu primeiramente na Inglaterra e desenvolveu-se rapidamente na França, onde havia mais condições adequadas. Os mais ilustres iluministas são franceses, como Voltaire, Rousseau e Montesquieu.

O iluminismo se opõe fortemente a educação eclesiástica e está mais voltado em promover a personalidade do educando. Eles submeteram a crítica e revisão todas as institucionais tradicionais daquela época, como o feudalismo, absolutismo, etc.

Os iluministas afirmavam que nada no homem se encontra desde o nascimento e seus estudos são importantes pois fixam a vida em bases puramente humanas e racionais. A seguir veremos os principais filósofos do Iluminismo:

·         Jean-Jacques Rousseau (1712-1778): importante figura do iluminismo, dividiu a educação em quatro estágios, sendo o primeiro de 1 a 5 anos, voltado para fortificação do corpo; o segundo de cinco a 12 anos, voltado estudo do mundo físico, o terceiro de 12 a 15 anos e voltado para a educação intelectual. O último estágio é de 15 a 20 anos, com foco na educação moral e religiosa.

·         Denis Diderot (1713-1789): contribui para a educação física e afirmou que era necessário a educação gratuita para todos sob responsabilidade do Estado.

·         Gaetano Filangieri (1752-1788): também adepto da educação para todos sob tutela do estado. Dizia ainda que todo exercício capaz de fortificar o corpo deveria ser prescrito sob forma de lei.

O Filantropismo


·         Johann Bernhard Basedow (1723-1790): pedagogo alemão responsável pela divulgação da importância da educação em seu país. Fundou uma escola na Dinamarca com largo espaço para a educação física, pregada de forma mais formativa que utilitarista.


O Filantropismo foi uma corrente de pensamento da escola de Basedow. Baseado no Iluminismo e nas ideias de Rousseau, ela coloca a razão como guia da conduta da sociedade.

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