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terça-feira, 25 de agosto de 2015

Fundamentos Filosóficos

O que é Filosofia

A palavra filósofo, que significa aquele que ama a sabedoria, foi criada por Pitágoras. A filosofia também pode ser entendida como a busca pelo ouro, sendo o saber o ouro tão desejado. E o método para se encontrar esse ouro seria o raciocínio lógico, racional.

Ao filosofar, perguntamos “o quê”, “como” e “por que”. E não podemos ter em mente que a filosofia irá encontrar a resposta de todas as coisas. E tampouco podemos dizer “eu acho”. Muito menos viajar em pensamentos aleatórios.

Algumas considerações sobre a sabedoria, objetivo máximo da filosofia: Ela pode ser ensinada, não é privilégio de alguns poucos e só é obtida através de raciocínio lógico. A sabedoria também busca o porquê de todas as coisas.

Antes de Sócrates, temos os filósofos da natureza. Tais filósofos se preocupavam em buscar um princípio universal de todas as coisas. Os mais notáveis são Pitágoras, Tales de Mileto e Heráclito.

O mais antigo de todos, Tales de Mileto, acreditava que a água fosse o princípio básico de tudo, o ponto de partida para o surgimento de todas as coisas. Depois dele, Pitágoras dizia que os números são o princípio fundamental do universo. Heráclito acreditava no dinamismo das coisas, no devir, na mudança constante.

A partir de Sócrates, há mudança de foco na filosofia. Os mais importantes filósofos da era antiga são Sócrates, Platão e Aristóteles.

Exigências da Reflexão Filosófica


O objetivo fundamental do estudo de filosofia é aprender a pensar. Não aprender uma série de definições e conceitos, mas sim aprender a filosofar.

Podemos resumir filosofar como retomar, analisar cuidadosamente, refletir com rigor, ponderar e examinar detidamente e globalmente. Todos esses como passos do processo filosófico de pensamento.

A filosofia é antes uma reflexão radical sobre os problemas sociais. Enquanto que a ciência estabelece leis, a filosofia é um método de raciocínio que pode ou não levar à formulação das leis da ciência. A filosofia da educação, por exemplo, vai refletir sobre os problemas do meio educacional.

No estudo da filosofia, encontramos três tipos de conhecimento. O primeiro é o conhecimento vulgar, que decorre da observação popular do mundo a sua volta. Não tem rigor nem método em suas conclusões. Temos também o conhecimento científico, que utiliza uma metodologia sistemática para a produção do conhecimento. O conhecimento filosófico também utiliza rigor em seu conhecimento, porém não formula leis e nem chega a uma conclusão final.

A reflexão filosófica se assemelha a afirmação de Descartes, penso, logo existo (Cogito Ergo sum).

Contrária a Descartes, a doutrina ceticista afirma que conhecimento nenhum pode ser alcançado pela mente humana. Toda observação e conclusão humana é fruto de aparências e ilusões segundo tal doutrina.

Hume, por sua vez, acreditava que a realidade que vivenciamos é produto de nossas reflexões psicológicas. Já Immanuel Kant colocava a realidade acima dos nossos próprios pensamentos. Para Hegel, a razão é o fundamento da realidade: “todo real é racional e todo racional é real”.

Período Clássico da Filosofia Antiga


Retomando o que já foi dito anteriormente, as três principais mentes filosóficos do período antigo são de Sócrates, Platão e Aristóteles, em ordem cronológica. Vamos falar em sequência de cada um deles.
Sócrates nasceu em Atenas, no ano de 470 A.C. e foi condenado a morte em 399 A.C., por conta de seus ensinamentos. Foi mestre de Platão.

Sócrates rompeu com a preocupação de estudar o mundo físico, recorrente nos filósofos anteriores. Seu maior objetivo eram os conceitos metafísicos. Uma vez que não escreveu nada, tudo o que sabemos sobre é graças aos escritos Platão.

Sócrates praticava a filosofia em locais públicos, conversando com que aparecesse no momento. Seu método de ensino consistia na ironia e maiêutica. Era basicamente o seguinte: Sócrates indagava a pessoa sobre algo específico e questionava sobre aquilo que acreditava como certo. Essa era a ironia. Depois de mostrar à pessoa, através de perguntas, que ela poderia não estar certa, vinha o nascimento interior sobre o que poderia ser mais correto, ou seja a maiêutica.

Maiêutica significa o nascimento, surgimento das ideias.

Só sei que nada sei era uma das afirmações de Sócrates. Apesar disso, foi acusado de zombar dos deuses e de corromper a juventude e por isso foi condenado pela sociedade ateniense a beber veneno de cicuta. Acredita-se que o seu conflito com os sofistas também tenha contribuído para sua morte.

Os sofistas eram sábios que na época cobravam para ensinar seus conhecimentos, ao contrário do que Sócrates fazia. Ensinavam principalmente oratória e retórica. Prótagoras, expoente sofista, afirmava que o homem era a medida de todas as coisas, ou seja, que o homem estava ao centro do universo. Górgias, da atitude ceticista, também era um sofista.

O atrito entre Sócrates e os sofistas estava justamente na relatividade com que estes tratavam a verdade. Para Sócrates, e para a filosofia atualmente, os conceitos deveriam ser universais.

Vamos falar agora de um dos discípulos de Sócrates, Platão, o filósofo das ideias.

Para Platão, o mundo em que vivemos é apenas uma sombra de outro mundo de formas perfeitas, o mundo das ideias. Nesse mundo, cada ideia é como que o molde original de onde os outros materiais surgiram, como por exemplo a ideia da cadeira consiste na cadeira perfeita que deu origem as outras cadeiras que existem em nossa realidade.

Esse mundo ideal seria o objetivo do conhecimento cientifico e filosófico, episteme. O mundo sensível, nosso mundo, é a doxa, fruto de aparências. O célebre mito da caverna, de autoria de Platão, retrata esse conceito, onde cada sombra na caverna é como que uma representação da realidade em que vivemos, mera sombra do real mundo das ideias.

Platão também criou a cidade/estado (pólis) perfeita. Nela, cada um teria sua função, de acordo com o conceito de justiça criado por ele, e a cidade seria governada por filósofos.

Platão também teve um discípulo de impressionante genialidade: Aristóteles (384-322A.C.).

Aristóteles discordou de seu mestre quanto ao mundo das ideias. Para Aristóteles não existe um mundo de formas ideais como propôs Platão, mas cada ser tem em si mesmo sua própria essência. Dessa forma, cada ser teria sua existência dividida em dois planos: o essencial, que dá a cada um sua característica de como ele é; e o acidental, que está no indivíduo mas não é essencial. Podemos usar de exemplo o fato de uma cadeira ser verde, outra amarela, etc.

Apesar de ter estudado 20 anos na Academia de Atenas, Aristóteles era da Macedônia. E isso o impediu de substituir Platão na direção da mesma após a sua morte, pois os atenienses não gostavam de estrangeiros. Fundou mais tarde outra academia, chamada de Liceu.

Outra característica da filosofia aristotélica é a divisão da matéria em ato e potência. Segundo ele, toda ser existente contém em si o ato, que representa seu estado atual, e a potência, que é o que ele pode vir a se transformar posteriormente. O barro é o ato de barro e a potência de se transformar em tijolo. O tijolo por sua vez é o ato tijolo e a potência de se transformar em casa, etc.

Ideologia


A ideologia também faz parte do estudo da básico de filosofia. De acordo com o ponto de vista filosófico, existem três tipos fundamentais de ideologia: a falsa verdade, um saber cheio de lacunas.


A importância da ideologia é algo a ser refletido, pois muitas vezes ela é usada como meio de opressão e controle. Para esclarecer isso, podemos citar o comunismo, o nazismo e até mesmo o capitalismo como exemplos de ideologia de controle. O capitão América e o super-homem também podem ser vistos como exemplo de ideologias. 

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