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sábado, 1 de agosto de 2015

O Sistema Circulatório - Parte 3

terceira da publicação sobre o sistema circulatório

 O ciclo cardíaco


O ciclo cardíaco compreende as fases contido no batimento do coração. Enquanto os átrios estão contraídos, os ventrículos estão relaxados. À contração corresponde a fase da sístole, a diástole é a fase do relaxamento.






 
Ao bater, o sangue entra no coração pelos ventrículos graças a contração (sístole) dos átrios. Em seguida, o ocorre a diástole dos átrios e a sístole dos ventrículos, transferindo o sangue para o interior dos ventrículos. Novamente os átrios entram em sístole, expulsando o sangue que estava em seu interior e permitindo a entrada de mais sangue nos ventrículos.

O bombeamento do sangue se torna eficiente não apenas pelos batimentos do coração, mas também com o auxílio das quatro valvular citadas: tricúspide, bicúspide e semilunares (valvas pulmonar e aórtica).

Aliás, além de direcionar o fluxo sanguíneo e tornar o batimento cardíaco mais eficiente, as válvulas também tem a importante função de impedir o refluxo sanguíneo. No momento da sístole atrial, as válvulas atrioventriculares (tricúspide e bicúspide) estão abertas para permitir a passagem do sangue, e as valvas pulmonar e aórtica se fecham para impedir o refluxo sanguíneo. Na sístole ventricular, acontece o contrário, as válvulas atrioventriculares se fecham enquanto as pulmonares e aórticas se abrem.

Importante lembrar ainda que na diástole o coração se enche de sangue pelo relaxamento do musculo cardíaco e abertura das válvulas.

De maneira resumida, o ciclo cardíaco engloba a sístole atrial, a sístole ventricular e a diástole ventricular.

Vascularização


A vascularização do coração é feita pelas artérias e pelo seio coronário.

Existem duas artérias coronárias, que se ramificam da artéria aorta e tem esse nome por percorrem o sulco coronariano. A artéria coronariana direita, por sua vez, divide-se em mais duas, a artéria marginal direita e a interventricular posterior. Já a coronária esquerda não se divide como a direita e é mais bem visualizada no ápice da aurícula esquerda.

O sangue venoso do coração é recolhido por diversas veias que se unificam na veia magna do coração. Tal veia termina por desembocar no átrio direito e sua terminação final forma uma dilatação que recebe o nome de seio coronariano ou coronário.

O seio coronário também recebe a veia media do coração e a veia pequena, ambas margeiam o musculo cardíaco em diferentes localidades. Também existem as veias mínimas do coração, de tamanhos ínfimos que desembocam diretamente nas cavidades cardíacas.

Inervação


O sistema de nervos cardíacos ocorre em duas dinâmicas diferentes: uma externa e outra interna, sendo esta última exclusiva do coração.

A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, sendo composto pelos nervos cardíacos simpáticos (3 cervicais e 4,5 torácicos) e pelos nervos parassimpáticos (2 cervicais e um torácico). O primeiro tem a função de acelerar os batimentos cardíacos e o segundo tem a função de retardar os mesmos.

A inervação intrínseca é a responsável pelo contínuo bater do coração. Tem origem em uma rede de fibras nervosas auto excitáveis, chamadas de marca passo cardíaco. Essa rede de fibras nervosas é ligada a dois nódulos que são os responsáveis pelos estímulos elétricos, o nódulo sinoatrial e o nódulo atrioventricular, ambos situados no miocárdio do átrio direito.


A excitação para o batimento inicia-se no nodo sinoatrial, sendo propagado pelas fibras nervosas até o nodo atrioventricular. Do átrio ventricular, parte para o restante do coração, se comunicando com o lado esquerdo através do feixe de His.

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