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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Balainha ou Jardineira

Dança conhecida no Paraná e em Santa Catarina, exige cada par, um arco florido sustentado nas extremidades por eles.

Devido a esta circunstância a dança tem também enormes arcos floridos ou jardineiras.

A versão aqui transcrita foi observada em Paranaguá.

Para a sua apresentação, convém que haja um número múltiplo de quatro arcos floridos. Para facilitar a exposição utilizaremos oito arcos numerados com maiúsculas. Formação fileira.

Fig. 1 - Os portadores do arco dão meia volta, para defrontar os demais, abaixam o seu arco, a fim de passa sob o arco C, e assim alternadamente, abaixando-o e elevando-o irão colocar-se no fim da coluna onde fazem novamente meia volta até a posição inicial.

Fig. 2 - Ao ocupar novamente o primeiro lugar, os portadores do Arco A, se afastam para a direita, e o B, para a esquerda e assim alternadamente formando duas colunas de quatro arcos, a primeira a direita, com os arcos A, C, E e G, a segunda com os arcos B, D, F e H.

Fig. 3 - Formados as duas colunas os arcos A e C dão meia volta para defrontar os arcos E e C de sua coluna, enquanto que B e D fazem o mesmo, defrontando os arcos F e G.

Fig. 4 - Exemplificando apenas com uma coluna. O arco C passa por baixo do arco L e por cima do arco C, colocando-se no fim da coluna: o arco E passa por baixo do arco A, que com isto toma a antiga posição do arco C. o arco A passa por baixo do arco C e por cima do arco G. o movimento continua, como se indica até à ordem anterior.

Fig. 5 - Formam-se então as bailarinas, uma em cada grupo. Exemplificando ainda com uma das colunas, o arco E avança para o centro do espaço de manobra e se coloca diagonalmente aí. O arco C adianta-se e cruza com o arco E. Então o primeiro arco B e por fim o arco A, vêm colocar-se sobre os dois primeiros. Todos os portadores seguram os seus respectivos arcos com a mão direita e se movimentam para a frente, ou seja, em círculo, até voltarem ao ponto de partida; dão meia volta e, segurando o arco com a mão esquerda, fazem o mesmo movimento, em sentido contrário.

Fig. 6 - Para desarmar a balainha, o arco A, se desprende dos demais voltando ao seu primitivo lugar. Seguem o seu exemplo nesta ordem, os arcos G e E. Para terminar, repetem-se nesta ordem as figuras 4, 3, 2 e 1.

Música

Balainha (letras)
Formação: fileira de pares

Quero ver, quero ver Adeus morena...
Quero ver, quero virar
Quero ver a balainha Meu povo que aqui está
                Por favor presta atenção
Adeus morena         No terminar do meu verso
que eu vou me embora Nós imos trocar de mão
não sou daqui
eu sou lá de fora                                         Adeus morena...
                                     
Não vamos apresentar Nós já trocamos de mão
No meio deste salão A balainha está armada
Seja bem ou seja mal O povo todo apreciar
É da nossa obrigação                                      Não precisa pagar nada
                                
Adeus morena...                                         Adeus morena...
                                         
É da nossa obrigação Todos que aqui estão
A balainha apresentar Por favor vão me escutar
Atenção na brincadeira Vamos ao fim deste verso
Pra certos nos arrumar                                 A balainha desmanchar
                                               
Adeus morena...
                                         Adeus morena...
Todos que aqui estão
Por favor vão me escutar
No terminar do meu verso
A balainha imos armar
Recolhida pelo Prof. Odilon Barbosa (1971) prof. De Recreação da UFMG.

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