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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Orientação no Ensino da Dança Folclórica

Divisão por Faixas Etárias

6 a 8 anos – Crianças em qualquer grau variam grandemente, é claro, em termos de maturidade física e emocional. Além disso, obviamente há uma grande diferença entre crianças de 1° e 3° ano do 1° grau. Não obstante, podem ser notadas certas caraterísticas de todo o espaço de idade. As crianças, nestes primeiros três anos de escola elementar, gostam muito de atividades físicas rítmicas, a maioria delas podem desempenharas ações locomotoras básicas naturais como correr, saltar, deslizar e pular. Podem compreender formações simples e situações de mudanças de par e gostam de jogos rítmicos e danças pantomímicas e interpretativas.

Por outro lado, seu tempo de atenção é limitado e frequentemente acham difícil ouvir instruções atentamente, pensam mais em termos de EU que de grupo. Em termos de habilidades motoras, ainda não estão prontas para aprender os passos básicos das danças folclóricas como valsa, polca ou schottisch. Os planos de lições sugeridos aqui levam em conta estes fatores. A maioria das danças são apropriadas para toda série de idade. Algumas delas podem ser um pouco difíceis demais para os do primeiro grau. O professor poderá com habilidade de modificar o andamento da música e executá-las de forma mais lenta e substituir passos complicados. De forma mais lenta as crianças serão capazes de dominá-las e aprendê-las com exatidão.

O tempo de duração permitido por sessão é de 40 minutos.

9 a 11 anos – Crianças nesta idade têm melhor coordenação e disposição física muito melhor que os mais novos nos graus inferiores. Sua força, controle de tempo, equilíbrio e conscientização rítmica estão melhorados. Além disso, seu poder de atenção aumentou e, apesar de algumas poderem ter-se tornado integrantes e participantes de danças com os membros do sexo oposto ainda resistem a isto, entretanto, seu comportamento grupal é muito mais cooperativo.

Tudo isso torna possível ensinar crianças nos graus mais adiantados uma ampla variedade de novas danças. Além disso, diversas das danças aprendidas nos primeiros graus podem ser continuadas, algumas de forma mais adiantada. É aconselhável evitar muitas danças de pares neste estágio, em parte devido à sua atitude em evitar dançar com os membros do sexo oposto, e, em parte, porque muitas destas danças envolvam passos de dança folclórica muito complexas o que elas ainda não estão bem prontas a realizar. Alguns passos de dança folclórica, como a polca ou o schottisch, contudo podem ser introduzidos com sucesso numa posição aberta, com movimentos executados para a frente.

12 a 14 anos – Além das danças de pares, certamente também poderia ser ensinada uma ampla variedade de danças de formações e configurações complexas. Estas incluíram danças de círculos sem pares, danças de três, danças de linhas e quadrilhas e muitas misturas de pares, que são muito úteis para manter uma convivência social animada, fator importante na educação integral.

15 a 17 anos – Danças mais vibrantes com características que demonstram vigor físico, muita energia. Construção dos passos básicos mais exigentes e coreografias complexas envolvendo graus de habilidade e destrezas, características que devem verificar se houve aprendizagem anteriormente, caso contrário o método tem que ser o do iniciante, de modo que quando for realizada uma dança difícil, a maioria de suas figuras, coreografias, passos já tenham sido aprendidos. É conveniente intercalar o nível de complexidade das Danças. Mesmo que o grupo seja capaz de dar conta de danças mais evoluídas, é aconselhável dançar um número agradável de danças fáceis, relaxantes e familiares.

Estas características se aplicam também a nível de desenvolvimento.

Estratégias metodológicas gerais.

As danças escolhidas deverão observar certas características quanto: relação dos pares, habilidades necessárias para a dança, nacionalidades representadas, formação e configurações, níveis de dificuldade, esforço físico exigido.

No início do ensino-aprendizagem, o professor deveria adaptar seu material e abordagens aos educandos com nível e graus inferiores de capacidade e habilidades com pouca experiência folclórica. Seu propósito é fazer todo esforço para ajudá-los a aprender os passos fundamentais e a conseguir sucesso em seus esforços.

Quando o professor vai apresentar uma nova dança ou uma que ele não ensinou recentemente, deveria se preparar cuidadosamente.

Metodologia da Dança Folclórica

1° Passo – ouvir atentamente a música, familiarizando-se com seu tempo, espírito e ritmo, assim como suas várias seções ou partes. Enquanto faz isto, pode examinar as orientações, para ver como as ações se ajustam na música.

Como passo 2, deveria executar a dança, ou sozinho ou com um par ou grupo de dançarinos que ajudem. Primeiro, isto deveria ser feito sem música, seguindo lentamente as orientações e depois, com música. Se compreender completamente a dança, então estarão preparados para executar a dança sem nenhum embaraço. Se alguma parte parecer pouco clara ou não se ajustar bem a música, deve continuar a trabalhar nela, e, se necessário, conseguir ajuda de outros professores experimentados ou líderes de dança.

É importante escolher Danças que possam ser enumeradas na sua totalidade, sem modificações.

Finalmente, o professor deveria se assegurar de que o alvo está familiarizado com o estilo nacional da dança, de modo a executá-la completa e autenticamente.

É bom não tentar aprender danças novas em excesso de uma vez, mas ao contrário, construir um repertório gradualmente – dança por dança.

Em qualquer sessão única de classe, o professor deve:

Revisar danças previamente ensinadas, acrescentar novas danças que requer habilidades diferentes.

Geralmente é melhor começar fazendo danças familiares que não sejam muito exigentes fisicamente, para estímulos e motivações e aquecimento do grupo mental e fisicamente.

O tempo todo, o professor tem que lutar por equilíbrio. Danças fáceis são alternadas com dificuldade; as cansativas com as relaxantes; as que estão sendo ensinadas pela primeira vez com danças de revisão. Um número de danças “divertidas” ou misturadas são espalhadas em cada sessão de classe, para fornecer uma atmosfera alegre e social. Se há mais estudantes de um sexo que de outro, são usadas muitas danças em círculo do que as que exigem pares.

Características Essenciais ao Ensino/Aprendizagem

Entusiasmo. O professor ser vivo, dinâmico e entusiasta; se for, suas aulas provavelmente refletirão seu espírito.

Encorajamento. A abordagem do professor deve ser otimista e positiva, elogios e encorajamentos valem mais do que sarcasmo e críticas.

Quando acontecem erros. O professor não deve ignorá-los nem tentar ocultá-lo. A classe o respeitará por corrigir-se, tente ensinar a dança apropriadamente. Contudo o professor deve estar tão bem preparado quanto possível, os estudantes perdem a graça num professor que está sempre desdizendo e contradizendo.

Prontidão dos Estudantes. Deveria ser enfatizada a necessidades de os estudantes estarem cientes da música e suas partes, manterem a distância apropriada às várias formações e prestarem atenção para que as transições realizadas na dança não os peguem de surpresa.

“Dicas de ação”. Os estudantes devem aprender a compreender e responder prontamente a sinais de inícios como pronto, e ou “quando a música começar”. Outras “dicas” verbais que são dadas durante a dança para ajudar os participantes, deveriam ser gradualmente diminuídas quando é praticada, de modo que os dançarinos não continuem a depender delas, mas que possam desenvolver sua própria memória da ação.

A realização de resultados sociais desejáveis em cada estudante é um objetivo importante da Dança Folclórica. Por esta razão, e também porque é mais fácil ensinar quando prevalece um clima de relação cortês e cooperativo.

Escolha os Pares

O professor pode ajudar adolescentes acanhados ou grupos de adultos solteiros que ficam relutantes em escolher pares pedindo repentinamente a formação de dois círculos, um de moças e outro de rapazes. Estes círculos juntam, e quando se juntam, os indivíduos se encontram, formam pares e movem-se em pares, para a frente e ao redor, do lado.

Uma abordagem similar é mandar formar duas linhas, uma de rapazes e a outra de moças. Andam livremente, marcham para frente, circulam pelos lados da sala, e quando se juntam novamente, formam as duas fileiras e voltam ao centro formando os pares que já se defrontam em fileiras.

Outro método de ensino que facilita a formação de pares, é formar linha de rapazes, alternando com linhas de moças, todos de frente para a mesma parede do ginásio. Após ter dado instrução, o professor pede aos rapazes para ficarem de frente para a linha de moças pegarem a moça diretamente oposta a eles como par.

Finalmente, é começar uma dança num grande círculo sem necessidade de pares. Quando fizerem isto, pede-se a cada rapaz para ficar entre duas moças, alternando-as automaticamente. Após terem mudado de posições, (e, desde que já estão no salão num círculo, provavelmente), pede-se a cada rapaz que levante a mão da moça à direita e esta se tornará seu par.

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