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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

A Educação do Movimento

Constante, Ordenado, Padronizado, Rítmico

Interligado: harmonia:
o Espacial
o Temporal

Movimento Humano

Relação da atitude interna com as formas externas transformando o símbolo de emoções (ação dramática, gesto e dança) em ações através de padrões motores coordenados e ritmados com o universo.

Finalidades
Desenvolver o vocabulário expressivo;
Estabelecer relações;
Utilizar a preparação para desenvolver estágio individual (desenvolvimento pessoal).

Objetivo
Ação motora da criança visa: prazer de viver seu corpo e com ele estabelecer relação com o mundo pelo espaço, tempo, objetos e outros através de situações espontâneas e naturais.

Vocabulário
Aquisição pelo estabelecimento das estruturas sensório-motoras.

Domínio Motor

Comportamento Humano Provoca
Crescimento (mudanças anatômicas e diferenciações estruturais – internas).
Desenvolvimento (progresso e facilidade de funcionamento);
Maturação (mudanças e facilidades de funcionamento). (Herkowits, 1984)

Crescimento, desenvolvimento
Maturação possibilita integração dos domínios do comportamento humano, pois:
Possibilita estabelecer objetivos, conteúdos, métodos de ensino coerentes;
Permite através de observação e avaliação do comportamento acompanhar mudanças;
Possibilita a interpretação do real significado do movimento permeado para ciclo de vida do ser humano.

A visão sistêmica e integrada do comportamento humano (inter-relacionada dos domínios).
Estabelece princípios:
o Totalidade (introdução-domínios)
o Especificidade (predominância de um domínio sobre outros)
Permite análise do significado real;
Favorece melhor atuação do Professor de Dança;
Possibilita eficaz aprendizado motor para o Educando.

Fatores Desencadeadores da Variabilidade da Aprendizagem Motora (fase inicial)

Situações relacionadas a estabelecer indicadores do balanço psicomotor:
Organização espacial;
Estruturação espaço-temporal;
Coordenação óculo-manual;
Conhecimento do próprio corpo:
o Esquema
o Imagem
o Ego
Corporal
Coordenação dinâmica;
Estruturação ritmo-dinâmica
Estruturação e controle corporal (equilíbrio) (Le Boulch & Wayer)

Utilização dos Contrastes pedagógicos:
Da diretividade partindo para liberdade (indiretividade);
De implicação e retirada (grupo assume autonomia real);
De segurança e insegurança (conduz à independência após proteção).

Educação Física – Parte do Esquema Adaptativo do Homem (Lazer, Trabalho e Esporte)

Corpo X Sociedade

O corpo é ao mesmo tempo instrumento de manifestação (relação meio ambiente) e ao mesmo tempo reflexo da estrutura social (contexto determina padrões).

As questões sociais vitais do prazer (sexualidade) energia (agressividade, alegria lúdico) fazem parte da essência do homem e são fomentadas pela sociedade através de valores racionalizados.

Os movimentos retirados das práticas racionais ondes estes fenômenos ocorrem em função de facilitar a possibilidade de comunicação com o mundo exterior:
O corpo age-interfere nos padrões de relações sociais;
O corpo percebe influências da sociedade:
o Herança cultural
o Evolução filogenética
o Arquétipos
Habilidade e criatividade do indivíduo

Portanto, a Atividade Física está ligada:
Ao contexto evolucionário;
A relação de dependência entre passado e presente (estudo da habilidade e padrões motores);
Conceito de Plasticidade e Adaptabilidade do homem;
Observação dos aspectos étnicos.

Aspectos evolucionários relevantes
Aquisição da postura vertical;
Percepção do mundo na linha horizontal (olhos);
A Locomoção Bípede (percepção, habilidade motora);
Interação sinérgica da evolução cultural e biológica (lupedismo);
Preensão seletiva (destreza manual, atitude social, cultura).

Hipótese biológica das atividades físicas (método Dedutivo):
Sobrevivência da espécie (meio agressivo) informações das células germinativas (DNA);
Prazer, satisfação pela atividade física (centro do prazer-hipotálamo);
Controle do SNC no corpo aquoso do fluxo de estímulos e reações (pensamento, sonho, criatividade) – músculo 40% do corpo.

Dimensão Pedagógica da Educação do Movimento

Abrir progressivamente a dimensão vertical através da descoberta e criatividade em situações estruturais de liberdade e espontaneidade onde a criança:

Descobre, utiliza e orienta suas potencialidades e possibilidades individuais relacionadas às coisas;
Parte do estado de dependência que se liberta encontrando a evolução de seu próprio desejo: Pulsão de Vida.

Parâmetros das Dimensões Estruturais
Princípio – corpo em relação com objetos (mundo);
Pele-limites-Espaço-Tempo: objetos (transicionais);
Pele-Espaço contido (lugar dos acontecimentos):
o EU – Interior
o Objeto X Exterior
        Ex.: Fantasia = Espaço “Dentro da Cabeça”
Limites – Fechamento do Espaço – Limites Próprios
o Individualidade;
o Socialização;
o Propriedade.
Espaço-limites entre o EU e os OBJETOS (vertical-horizontal-profundidade)
Tempo-limite do Espaço entre EU e os OBJETOS
Objeto Transicional-Estruturação
o Para limites da pele perceber o espaço;
o Para Espaço perceber os limites;
o Para limites perceber o outro;
o Para percepção do outro usa (objeto transicional) para perceber-se:
        Ex.: chupeta, bruxinha, professora primária/profissão ideal.

Parâmetros das percepções corporais

O esquema corporal
Origem termo – Henry Head, 1911.
Estrutura-sensório-motora (córtex organização do sistema nervoso);
Percepção
o Diagrama
o Mapa

(Desenvolvimento conforme experiências)
o Todo ou Partes
Orientação - coordenação

Consciência Corporal
Estrutura perceptiva-motor (conceituação, cognição);
Componentes:
o Internos
Atenção Visual
Dimensão espaciais    | Lateralidade
Dominância-lateral            | Esquerda-direita
Identificação espaço/temporal
o Externas
Imitação
Direcionalidade
Orientação espaço/temporal

Imagem corporal
Conceito: Introdução (L’Hermite)
o Dimensionou à noção (Schilder, 1935);
o Aprofundamento da noção (Head) esquema corporal, modelo postural, vida afetiva, relação corpo sob emoção modifica valor e modelo postural através do valor relativo;
o Escola Kleiniana imagem corporal em relação aos fantasmas primitivos leva a esboço imaginário (imagem libidinais);
o Concepção Lacaniana – “Imagem em espelho” (perspectiva da teoria, M. Klein).

Esquema Corporal X Imagem Corporal
Reflexos da Realidade Objetiva suporte para representação mental-estrutural da Imagem Real;
O tipo “Alucinatório” ou Fantasmas relação com a parte substantiva (Delírio). (Le Boulch, 1983)

Ego corporal (imagem Interna)
Percepção do corpo com:
o Qualidade
      o Fraco
      o Forte
o Características
      o Magro
      o gordo

Aplicabilidade à Educação do Movimento
O corpo percebido corresponderia à organização do esquema corporal possibilitada pela consciência corporal que efetivaria conquista do equilíbrio adquirido pelas experiências.

O corpo vivido experimentado a nível de identificação (primeira imagem) como seu próprio EU. Uma coisa estaria ligada a outra não existindo, portanto, o corpo físico e outro ESPIRITUAL-METAFÍSICA. (Lapierre & Aucouturie, 1966)

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