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sábado, 22 de dezembro de 2018

Dimensão histórica da Subjetividade

A dimensão histórica da subjetividade está ligada ao jogo e, portanto, aos limites do ser. São os limites, a nível do corpo, o que possibilitam a relação e comunicação com determinado espaço, com os objetos, consigo, com os outros.

Os limites são canais para expressão e necessidade do ser; leis que ajudam o mesmo a ser pessoa, a estruturar sua personalidade, a ser feliz. O jogo simbólico se inclui dentro desses limites, através do espaço simbólico, imaginário. Na vivência do espaço, o corpo joga no tempo, na dinâmica em amplitude, extensão e profundidade e abre caminho para as inter-relações pessoais. É onde o ser expressa e manifesta sua iniciativa e segurança, revela o significado de sua vivência corporal, suas dificuldades e necessidades, externa o aspecto efetivo e emocional.

 Neste tipo de trabalho podemos destacar o espaço como fator importante para o desenvolvimento do ser em seus aspectos:
Preferencial – afetivo
Referencial – físico
Transferencial – exterior (social) X interior (pessoal)
Transicional – psicológico
Emocional – simbólico
Verbal – projetista

O enfoque do espaço psicanalítico - espaço fusional – muito tem nos ajudado a trabalhar e compreender as limitações do educando. O espaço fusional, espaço comum de ação, de comunicação de um acordo corporal é local de encontro, de desejos e prazer pelo acesso ao corpo de outro em situação de passagem do imaginário ao simbólico chamado por Lacan de ordem simbólica e ou espaço transicional aproximando de Winnicot, espaço que contém o tempo. É o tempo que permite ao ser situar-se no espaço. Tempo, espaço, limites, são importantes fatores na estruturação das personalidades. Eles possibilitam ao Ser estabelecer sua Dimensão Histórica.

O corpo – instrumento real tátil

É o corpo presente pela consciência corporal como um todo (objetos, tempo, espaço); é o corpo do “aqui e agora”. O corpo instrumental (nível aparente) é o corpo próprio substrato cognitivo, ligado à psicomotricidade, voluntária, com suas ações e experiências sensório-motoras, perceptivo-motora, diretamente relacionada ao esquema corporal, à organização e estruturação espaço-temporal, a organização semântica, o seu vocabulário e linguagem.

O corpo imaginário

Configurado pelas significações, simbólicas (inconscientes) pelas experiências, pelo corpo em relação consigo mesmo, com o objeto transicional, com o outro e com o mundo para o encontro do “eu” com o “tu” (meu corpo espelha o seu corpo que reflete o meu corpo no seu); é o corpo simbólico que condiciona toda a vida relacional. A expressão corporal articula o corpo simbólico ao corpo imaginário; á através desta elaboração que a pessoa se busca.

O corpo harmônico

Leva em conta o nível evolutivo-dimensão histórica da subjetividade e seu nível pedagógico.

O corpo emocional (sensório-perceptivo)

Não é só instrumento racional a serviço do pensamento consciente, mas também local de prazer e desprazer, reservatório das pulsões, meio de expressão dos fantasmas individuais e coletivas da nossa sociedade. O corpo emocional a serviço do inconsciente que forma o sentido, uma significação, uma finalidade deste consigo, com os outros e com o mundo.

O corpo tônico

Com sua organização involuntária e espontânea em relação direta com a pulsão do movimento, parte integrante das experiências afetivas e emocionais ligado às proibições, conflitos relacionais externados através de mensagens tônicas em relação a fantasmática corporal.

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