a. Tornou-se consciente das induções de sua própria problemática corporal na relação com o outro;
b. Atenuou ou conseguiu ultrapassar as resistências de modo a ficar corporalmente disponível e adaptável às suas necessidades e do outro;
c. Tomou consciência de sua própria relação “fantasmática” como o mundo, espaço, objeto;
d. Encontrou pela comunicação não verbal o suporte da relação pela expressão das emoções vividas na corporeidade da linguagem;
e. Desassociou os estereótipos verbais da corporeidade da linguagem em correspondência com os estereótipos motores no trabalho corporal;
f. Estabeleceu mudanças da postura corporal, pela fluência, amplitude e extensão dos movimentos.
II. Ao atender às reais condições, níveis e aspirações do grupo, notou-se:
a. Permeabilidade mais natural das emoções;
b. Perseguição dos objetivos próprios;
c. Extravasamento da aprendizagem sentida, experienciada, percebida;
d. Espontaneidade na comunicação e expressão.
III. Otimizar atividades com intenção de provocar mudanças de atitudes percebeu-se:
a. Demonstração de alegria, prazer, entusiasmo consigo e com o outro;
b. Espontaneidade na ação corporal, atitudes e ações cognitivas;
c. Melhor aceitação das dificuldades e limitações encontradas;
d. Atenuação dos bloqueios e conflitos;
e. Diminuição da agressividade;
f. Propostas de auto avaliação e discussão de alternativas e soluções, para o grupo.
Dança/educação – O Velho-Novo e o Novo-Velho
O caráter didático da Dança-Educação já se manifesta a 246 a.C., no reinado de Chian Huang Ti – imperador Chinês. Este soberano usou a pantomima bélica como “dança-educação”. O espetáculo tinha o cunho didático de representar a vitória do soberano sobre os nobres rebeldes. Portanto, este tinha o caráter de desencorajar possíveis tentativas de rebeldia e subversão.Dança através de percepção, sensibilidade e criatividade é processo dinâmico que pela liberação interior das emoções transforma o movimento corporal em veículo de comunicação e expressão. Eis sua essência.
Dança/Educação por sua vez já nasceu com o mais elementar do movimento expressivo que é ictus inicial, princípio da Dança. Toda a evolução da dança mostra que esta sempre se apresentou envolvida no processo ensino/aprendizagem, abrangendo sempre habilidades como perceber, sentir, conhecer, estruturar, criar, tomar decisões, enfim, avaliar.
A essência da Dança/Educação deverá ser dimensionar na improvisação e criatividade como estratégia básica para que o aluno descubra seus próprios movimentos, a partir da estruturação do esquema corporal; assim a busca partirá do interior para o exterior estimulada pelo educador.
O professor em suas experiências didáticas deverá perseguir exercícios mais adequados para introduzir a técnica própria à execução dos elementos citados pelos alunos.
O trabalho executado com esta integração professor/aluno permitirá abordagens de universalidade estética; possibilidades de relacionar a dança com outras áreas do conhecimento interdisciplinar e multidisciplinar.
O processo ensino/aprendizagem DANÇA/EDUCAÇÃO permitirá o desenvolvimento de criatividade, pois este tipo de trabalho seccionou as raízes da reprodução para integrar uma estratégia renovadora desencadeadora de uma perspectiva de transformação pela possibilidade de compromissos de renovação social.
DANÇA/EDUCAÇÃO, colaboradora do processo de desenvolvimento e transformação integral do Ser pela liberação de potencialidade visa:
Níveis de abrangência
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Níveis estruturais
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Níveis evolutivo
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Níveis funcionais
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Arte
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Emocional
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Evolução
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Sentir
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Filosofia
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Espiritual
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Concentração
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Refletir/pensar
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Ciência
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Mental
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Liberação
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Acreditar/deduzir
|
Sociologia
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Social
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Renovação
|
Integrar
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Movimento
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Físico
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Maturação
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Agir
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Material
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Concreto
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Objeto
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Arcos, bolas, bastões, balões a gás, elásticos, papel celofane, papel
cartaz, giz, barbantes, cordas quadro negro.
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Corpo
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O próprio ou do(s) outro(s).
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TEMAS
PARA IMPROVISAÇÃO
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Palavra
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Palavra/chave
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Frase
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Fraseado respiratório e pulsação
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Movimentos
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Câmara lenta
Reação em cadeia
Caras de Baralho
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Expressão
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Decorando a janela
Tricô
Duetos das mãos e pés
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Decodificação
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Marionetes (articulação, eixo corporal)
Espelho (Lateralidade)
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MÉTODOS
E PROCESSOS
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EMPÍRICO
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Intuição Sensível
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Educação Sentidos
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RACIONAL
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Analogia
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Comparação
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Indução
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Experimentação
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LEI?
|
|
Dedução
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Premissas
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SINTÉTICO
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Parcial
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Busca totalidade corporal
|
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Aplicação (jogo simbólico)
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ANALÍTICO
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Análise e Leitura Corporal
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MEIOS
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Oficinas
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Criatividade
Fugir ao Trabalho Acadêmico (reprodução)
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Laboratórios
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Exploratórios (material)
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Experimental (ação – nível discurso)
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APLICAÇÃO
METODOLÓGICA
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Valorização as coisas sentidas
experienciadas
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Contrastes
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Sensível emocional
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Espontaneidade primitiva (pulsões)
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Nuances
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Sentir o “aqui e o agora”
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Tempo
|
Contido no espaço
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Propriocepção
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Internas
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||
Espaço
|
Lugar onde as coisas acontecem
|
Exterocepção
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Externas
|
|||
Viver metaforicamente
|
Usar objetos transacional
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Ambivalência
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Encontro
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EU
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Trocas Tônicas (emocional)
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TU
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