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terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Estruturação das relações Afetivas – o Corpo em relação com o Mundo (Espaço, Objeto, O(s) Outro (s))

Desenvolvimento e complexidade na progressão das noções: intensidade-grandeza-velocidade.

Pulsão de vida – Pulsão do Movimento

Experienciamento com variabilidade de:

A. Movimentos Variados – Preferenciais:
Lentos e contínuos
Balanceados e Deslizantes
Suaves e Macios ou não
Rápidos, quebrados e descontínuos

B. Solo (objeto transacional)
Apoios
Contatos
Locomotores
Deslocamentos

C. Manipulação de objetos – dimensão essencial, espontânea e emocional (peso, texturas, volume, tamanho, forma, cor estruturas, dimensões.

D. Relação com o mundo para exploração e vivência motora: tocar, mexer, deslocar, objetos, lançá-los, pegá-los, colocar-se dentro, subir, situar-se (baixo, cima); enfim, “viver o objeto”.

E. Vivência do espaço a partir dos movimentos e objetos :criança descobre o corpo  e pelo movimento deste descobre o espaço.

Projeção Movimento leva:
Direção objetos (gesto, locomoção);
Projetar para além dos limites corporais (deslocamentos);
Permite racionalização da trajetória (análise dos parâmetros de distância, altura, direção, velocidade, volume).

A vivência do espaço favorece a projeção do indivíduo para fora de si mesmo – base fundamental de todo desejo de expressão e comunicação.

Conclusão

Neste modelo de veicular o trabalho, focalizaremos especificamente a maneira de integrar um trabalho psicomotor à psicopedagogia de DANÇA/EDUCAÇÃO. A exploração e experiência do corpo é uma tentativa de levar o educando às descobertas, vivências e oportunidades mais criativas através da relação consigo mesmo, com os outros, objetos e o mundo.

Esta visão levou-nos a uma forma de canalizar a Dança tomando principalmente por base os trabalhos de Lapierre e Aucouturrier, cujas noções fundamentais veiculadas dos contrastes e nuances permitiriam ao educando conceituar melhor o mundo e trariam um melhor equilíbrio emocional tão necessário à estruturação de sua personalidade.

A tentativa de fazer o educando vivenciar o corpo em todas as suas dimensões (em outros níveis de forma total e profunda; em outros planos, do real ao corpo vivido na realidade; do corpo simbolizado e do vivido na fantasia) com toda carga afetiva, emocional, sensório-perceptivo e todos os aspectos do corpo que são ignorados e recusados pela educação que se diz normal, levou-nos a buscar uma nova maneira de trabalhar e mudar completamente o modo de veicular a Dança;

A abrangência de profundidade do trabalho corporal com todo o seu contingente afetivo: na relação com seu próprio corpo, com o outro, com os objetos, com o mundo, levou-nos a fazer uma divisão utópica das dimensões corporais.

Desvinculamos, como meios prioritários, das concepções muito mecanicistas do corpo, muito racionais, consciente em relação ao plano intelectual, trabalhado num espaço estruturado em torno de um eixo, com seus planos e de forma sistemática, para trabalhá-lo a partir das faculdades que pertenciam ao corpo tônico, imaginário, emocional, passando pelo instrumental. A partir das noções fundamentais dos contrastes e das nuances com base nos trabalhos de Lapierre e Aucouturrier acima citados passamos a aplicar estratégias metodológicas passando pelo simbólico, imaginário, tomando a ludicidade como aporte do processo.

Neste trabalho focalizaremos especificamente a maneira de integrar um trabalho psicomotor a pedagogia da Dança/Educação tentando levar o educando a descobertas, vivências e oportunidades mais espontâneas e criativas.

O processo de desenvolvimento do educando foi observado e a base de todo o trabalho tem se assentando:
Estágios de desenvolvimento cognitivo-sensório-motor; pré-operacional, operacional concreto e operações formais (Piaget);
Níveis de evolução partindo do simples para o complexo;
Diferentes fatores socioculturais observando as interações e interferências dos atos do cotidiano;
Etapas evolutivas baseadas nas influências corticais, sub-corticais, córtice-motores, observando os princípios encéfalo-caudal e próximo distal.
Fatores psicológicos orientados pelas influências tônicas, simbólicas e fantasmáticas.

Portanto, as várias dimensões e estruturas corporais serviram de aporte ao trabalho com o corpo a partir do potencial do educando para atingir o PRA + SER – essência ontológica, arquétipo (eu busco e reencontro a minha essência, minha realidade).

A base deste trabalho em dança busca através das estruturas físicas, psíquicas, biológicas do corpo a nível organizacional do espaço-temporal, objetivar sua evolução organizacional, funcional, comportamental e relacional do SER para este ser mais realizado e feliz.

A perspectiva do trabalho é tentar polarizar abordagens teórico-práticas em Dança/Educação desvinculadas do seu enfoque unilateral e permeando as possibilidades de atuação em um corpo trabalhado, não sobre o aspecto dual, mas um corpo trabalhado de forma total, integral em relação recíproca recebendo e exercendo influências diretas uma vez que estas são forças de ação, reação, expressão e comunicação comportamentais específicas de cada cultura.

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